quinta-feira, agosto 03, 2006

RIOS

RIO ARUNCA


  • O rio Arunca é um rio português que nasce perto da povoação de Albergaria dos Doze,
    a nascente encontra-se situada na freguesia com o mesmo nome, no concelho de Pombal, Distrito de Leiria.
  • Correndo no sentido Sul-Norte, passa por Albergaria dos Doze; Pombal; Soure e Vila Nova de Anços, estas duas últimas localidades já no concelho de Soure e Distrito de Coimbra.
  • Desagua na margem esquerda do Rio Mondego, em plena região do Baixo Mondego, a três
    quilómetros a jusante da vila de Montemor-o-Velho, após percorrer 60 quilómetros.


Altitude da nascente: N/D

Comprimento: 60 km

Débito médio: N/D

Área da bacia: N/D

Nascente: Albergaria dos Doze

Foz: Mondego

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RIO ANÇOS


O Rio Anços é um rio português que nasce no local de Olhos d´Água, junto da povoação de Arrancada, na freguesia da Redinha, concelho de Pombal e distrito de Leiria.

Após um percurso de cerca de quinze quilómetros, desagua na margem direita do Rio Arunca, na vila e concelho de Soure, do distrito de Coimbra.


Concurso Água = H2O

Vencedor: Escola Básica do Pinheiro


"O percurso de três rios

Era uma vez um rio chamado Anços que se foi juntar ao rio Arunca em Soure.
Quando o rio Anços se aproximou do Arunca ficou assustado.

- Ai mãe do céu. Que cheiro é este!? – perguntou o rio Anços.
- Sou eu, já me estás a cheirar.
- Que nojo, estás todo poluído eu nunca fui assim.
- Sabes, eu já fiz uma boa caminhada até aqui e passei por Pombal que já se tornou uma cidade e faz despejos para dentro de mim todos os dias. E tu como consegues chegar aqui tão limpo? – perguntou o rio Arunca.
- Sabes, eu cheguei aqui limpo porque venho de perto à vista do homem.
- Como é isso possível?
- Eu nasço perto da Redinha mas já tenho um bom percurso debaixo da serra e aí não sou poluído. Nesta viagem que faço a descoberto também não encontro grandes povoações e tu sabes que o homem é o nosso maior inimigo.
- Tens razão tudo o que não presta o homem despeja para dentro de nós sem pensar o mal que está a fazer a ele próprio. Mas junta-te a mim para eu ficar menos poluído.

O rio Anços aceitou mas com um pouco de má vontade, pois já estava com saudades das suas margens verdejantes que ficavam para trás. O rio Arunca ficou todo feliz por receber água límpida.
O rio Anços ao juntar-se a ele até se arrepiou ao entrar numa água tão suja e tão mal cheirosa mas lá se foi habituando.
Pouco depois dos dois rios passarem Soure, as margens do rio voltaram a ser verdejantes. No lado esquerdo eram só campos de arroz, milho, batatas, feijão… Do lado direito mais árvores.

- Viste! Eu não te disse se nós nos juntássemos poderíamos ter um percurso melhor?! – disse o rio Arunca .
- Tens razão, agora estou contente.- Porquê? – perguntou o rio Arunca.
- Porque voltei a ter as minhas queridas margens verdejantes.E lá foram os dois amigos à conversa até ao rio Mondego. Quando lá chegaram o rio Arunca reparou que o Mondego estava mais sujo do que ele, antes de se juntar ao rio Anços.
- Estás todo sujo e todo poluído. Quem é que te poluiu? – perguntou o rio Arunca ao rio Mondego.
- Sabes, é que eu sou muito grande e passo por muitos sítios poluídos.
- Então é por isso que eu vinha mais sujo do que o rio Anços.
- É claro, os rios maiores são mais poluídos do que os pequenos porque passam por muitas terras. – disse o rio Mondego, mas nem tudo é mau. Sabem eu sou muito útil para as pessoas mesmo assim.
- Então o que fazes?
- Ainda a meio do meu percurso os homens fizeram uma barragem que produz electricidade, armazena a minha água …Em Coimbra as pessoas utilizam-me em suas casas para tudo o que é preciso.
- Mesmo assim poluído!?
- Pois então. A minha água é tratada e depois pode ser utilizada.
- Mas disseste que a barragem armazena a tua água. Para quê?
- Para durante o Verão os homens terem sempre água para beber, regar os seus campos e terem sempre electricidade, mas não falemos mais de mim. Andem comigo eu tenho uma surpresa para vós.
- O que é? – perguntaram os dois rios ao mesmo tempo.
- Juntem-se a mim que levo-os lá.

Os dois rios juntaram-se ao Mondego tentando-o, convencer a dizer qual era a surpresa, mas ele não disse.
Quando chegaram à Figueira da Foz o Mondego perguntou:

- Gostam da surpresa?
- Ò se gostamos!! Adoramos. Que imensidão de azul. O que é?
- É o Oceano.
- Parece o céu virado ao contrário disseram.

Os três amigos lá se juntaram ao Oceano contentes por fazerem parte daquele Mar imenso. "